Receita de Manhattan em 7 passos 

Aqui está um guia passo a passo para fazer o coquetel Manhattan:

Print

Ingredientes

• 60 ml de whisky de centeio ou bourbon

• 30 ml de vermute doce (vermelho)

• 2 a 3 gotas de bitters de Angostura

• Gelo

• Uma cereja marasquino ou uma casca de laranja para guarnecer

Print

Instruções

• Antes de começar a misturar os ingredientes, coloque o copo de coquetel no congelador para que fique bem gelado. Isso ajudará a manter o coquetel frio por mais tempo.
• No copo misturador ou em um copo alto, adicione o whisky de centeio ou bourbon, o vermute doce e as gotas de bitters de Angostura.
• Adicione uma boa quantidade de gelo ao copo misturador. O gelo ajudará a resfriar e diluir o coquetel ligeiramente, equilibrando os sabores.
• Usando a colher de bar ou uma colher longa, mexa a mistura suavemente por cerca de 20 a 30 segundos. O objetivo é resfriar bem a bebida e garantir que todos os ingredientes estejam bem misturados.
• Retire o copo de coquetel do congelador e use a peneira ou coador de bar para coar a mistura no copo gelado. Certifique-se de que nenhum pedaço de gelo entre no copo de coquetel.
• Guarneça o coquetel com uma cereja marasquino ou uma casca de laranja. Se optar pela casca de laranja, torça-a ligeiramente sobre a bebida para liberar os óleos essenciais antes de colocá-la no copo.
• Seu Manhattan está pronto para ser servido! Aproveite a bebida lentamente, apreciando os sabores complexos e equilibrados.

Dicas Adicionais

• Escolha do Whisky: A escolha do whisky pode alterar significativamente o perfil de sabor do Manhattan. Whisky de centeio geralmente dá um sabor mais picante, enquanto bourbon tende a ser mais doce e suave.
• Qualidade do Vermute: Use um vermute doce de boa qualidade, pois ele desempenha um papel crucial no equilíbrio do coquetel.
• Bitters: As bitters de Angostura são tradicionais, mas você pode experimentar outros tipos de bitters para variar o sabor.

O Manhattan é um coquetel clássico, elegante e atemporal. Com essas instruções, você pode preparar uma versão perfeita em casa e impressionar seus amigos ou simplesmente desfrutar de um momento sofisticado. Saúde!

Conheça um pouco da história dessa bebida:

A história do Manhattan é repleta de charme, glamour e um toque de mistério, refletindo a própria essência de Nova York, a cidade que lhe deu nome. Este coquetel clássico, conhecido por sua elegância e simplicidade, tem sido um favorito entre os apreciadores de bebidas desde o final do século XIX.

A origem exata do Manhattan é tema de debate entre historiadores e mixologistas. Uma das histórias mais populares atribui a criação da bebida a um bartender chamado Dr. Iain Marshall, que teria preparado o coquetel para uma festa organizada por Jennie Jerome, mãe de Winston Churchill, no Manhattan Club em Nova York por volta de 1870. A festa foi um sucesso, e a bebida tornou-se rapidamente conhecida como o “Manhattan Cocktail”. No entanto, alguns questionam essa versão, sugerindo que Jennie Jerome estava na Inglaterra na época em que o coquetel foi supostamente criado.

Além dessa versão, há outras teorias sobre o surgimento do Manhattan. Outra história sugere que a bebida foi inventada por um bartender desconhecido no bairro de Manhattan, como uma variação de outras bebidas populares da época. Independentemente de sua origem exata, o Manhattan ganhou fama e se estabeleceu como um dos coquetéis mais icônicos do mundo.

O Manhattan é uma bebida que exala sofisticação. Feito tradicionalmente com whisky de centeio, vermute doce e bitters, é um coquetel simples, mas com um perfil de sabor profundo e complexo. A escolha dos ingredientes é crucial para o equilíbrio perfeito da bebida. O whisky de centeio, com seu sabor picante, complementa a doçura do vermute e o amargor das bitters, criando uma harmonia que é tanto robusta quanto delicada.

Ao longo dos anos, o Manhattan manteve-se popular, em parte devido à sua versatilidade. Embora a receita tradicional utilize whisky de centeio, muitos bartenders modernos experimentam com bourbon ou até mesmo com whisky canadense. Essas variações alteram ligeiramente o perfil de sabor, mas mantêm a essência do coquetel. Além disso, a escolha do vermute pode influenciar significativamente o resultado final, com opções que vão desde o mais doce e rico ao mais seco e herbal.

Um dos aspectos mais encantadores do Manhattan é sua associação com a cultura e a história de Nova York. Durante a era dourada dos coquetéis, nos anos 1920 e 1930, o Manhattan era um símbolo de elegância e estilo. Celebrado em bares sofisticados e salões de hotel, era a bebida de escolha para muitas figuras notórias da época. O coquetel também desempenhou um papel em filmes clássicos de Hollywood, consolidando sua imagem glamourosa.

Para os amantes de culinária e bebidas, essa oferece uma oportunidade de explorar o rico legado da coquetelaria. Ao preparar ou saborear um Manhattan, não estamos apenas desfrutando de uma bebida deliciosa, mas também participando de uma tradição centenária. É uma forma de conectar-se com a história e com as muitas pessoas que, ao longo dos anos, encontraram prazer e conforto em um copo deste coquetel icônico.

Por outro lado, o Manhattan não é apenas uma relíquia do passado. Ele continua a evoluir e se adaptar às novas tendências e gostos. Em muitos bares de coquetéis contemporâneos, você encontrará variações inovadoras do Manhattan, incorporando ingredientes locais e técnicas modernas. Essa capacidade de se reinventar garante que o Manhattan permanecerá relevante e apreciado por futuras gerações de entusiastas de bebidas.

Além disso, a popularidade da bebida tem incentivado um maior interesse na produção de vermutes artesanais e bitters, contribuindo para o renascimento da mixologia artesanal. Bartenders ao redor do mundo estão redescobrindo e recriando ingredientes clássicos, levando a um renascimento das tradições de coquetelaria.

A bebida é muito mais do que uma simples mistura de whisky e vermute. É uma bebida carregada de história, cultura e evolução. Representa a sofisticação de uma era passada e a inovação do presente, tornando-se um coquetel verdadeiramente atemporal.